quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Acessibilidade e Inclusão Digital


Vale a Pena refletir....

Em diferentes contextos, há entendimentos variados para a expressão acessibilidade - às vezes sutis -, que podem levar a propostas diferenciadas de design. Acessibilidade tem sido associada ao compromisso de melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas e de pessoas com deficiência. Entretanto, ela também está relacionada com a qualidade de vida de todas as pessoas, como coloca Romeu Kazumi Sassaki, em [PDF] Mídia e deficiência, ao dizer que para uma sociedade ser acessível é preciso verificar seis quesitos básicos:
Acessibilidade Arquitetônica
não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifícios, nos espaços ou equipamentos urbanos e nos meios de transportes individuais ou coletivos.
Acessibilidade Comunicacional
não deve haver barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual.
Acessibilidade Metodológica
não deve haver barreiras nos métodos e técnicas de estudo, detrabalho, de ação comunitária e de educação dos filhos.
Acessibilidade Instrumental
não deve haver barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de trabalho e de lazer ou recreação.
Acessibilidade Programática
não deve haver barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas e normas ou regulamentos
.
Acessibilidade Atitudinal
não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
Ainda, para Sassaki, a denominada acessibilidade tecnológica não constitui um outro tipo de acessibilidade, pois o aspecttecnológico deve permear os demais, à exceção da acessibilidade atitudinal.
Promover a acessibilidade, em seu sentido mais amplo, portanto, é indispensável ao "movimento" contemporâneo de inclusão digital, considerado um dos mecanismos para viabilizar a inclusão social. A inclusão digital deve transcender aspectos relativos ao custo dos artefatos de computação, acesso físico indiscriminado a esses recursos e educação para o uso da tecnologia.

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