Atualmente existe um consenso de que os recursos tecnológicos podem ser um fator importante que contribua para as mudanças tão necessárias nas escolas. Por esta razão se faz necessário que professores aprendam a utilizar e conhecer as tecnologias que estão a disposição. Os recursos tecnológicos não são por sí só, a solução para essas mudanças, podem até se constituir num fator de estagnação, até mesmo podem reforçar o modelo tradicional e massificante de ensino que já temos, eles podem vir a esconder o tradicionalismo por detrás dessa falsa modernidade aparente.
Os programas de “inclusão digital” que estão sendo desenvolvidos no País, quer sejam pelo Governo Federal, Estadual ou por ONG, tem se mostrado eficientes no combate ao analfabetismo digital. É preciso em primeiro lugar entender que a população menos favorecida economicamente precisa ser atingida, e percebemos que a escola pode ser esse canal capaz de atingir essa parcela da população e propiciar essa oportunidade de acesso. Mas tecnologia não significa por si só em mais educação, com o crescimento da oferta de cursos a distância no Brasil, vemos que cresce o leque de oportunidades, as enormes distâncias geográficas não são mais obstáculos difíceis de serem superados. Utilizar os recursos tecnológicos nas escolas, procurando meios de levar os alunos a construírem conhecimentos mediados pelo professor é uma forma de leva-los a pensar o processo de aprendizagem, quando ele participa dessa construção ele é sujeito ativo no processo, a busca e envolvimento são aspectos valorizados.
Não podemos pensar que, o simples fato de colocar computadores nas instituições educacionais vai garantir uma mudança qualitativa nas escolas, isso é sim um começo, mas saber como utilizar essas tecnologias é o fator fundamental, por isso os programas de “inclusão digital” precisam ser criados com o objetivo de dar a população não apenas o conhecimento da ferramenta, mas também de garantir que a população possa se beneficiar dos serviços que esse recurso pode lhe dar. Assim acreditamos que as escolas sejam o lugar chave de implantação desses programas, pois tem maior possibilidade de alcançar os já prejudicados “financeiramente” – sem recursos, por ser ainda a escola pública considerada de todos.
Existem muitos programas que definem “inclusão digital” como se fosse apenas ensinar o povo a ligar e desligar o computador, saber digitar um texto ou enviar um e-mail, mas “inclusão digital não se define nisso, é algo muito mais além disso, por exemplo, é propiciar condições igualitárias de acesso a informações a comunidade, é você proporcionar as mesmas possibilidades a um aluno de escola pública de periferia, que um aluno de escola particular tenha, é fazer com que os serviços disponibilizados por instituições governamentais ou privadas na Internet , sejam possíveis de serem realizadas por qualquer cidadão e não apenas por aqueles que possuem um computador conectado a Internet em casa, daí o papel fundamental da escola. Neste aspecto gosto muito do programa GESAC do Governo Federal, ele não dá apenas o acesso, mas cria uma série de serviços que podem ser úteis ao cidadão.
A utilização da Internet provoca mudanças nas estruturas educacionais, nos remete a uma necessidade de ajustes, é preciso repensar o modelo tradicional de avaliação dos alunos, fazer a avaliação da produção realizada pelos alunos com o auxílio dos recursos que a pesquisa através da Internet possibilita a eles, faz com que o professor tenha estado atento às hipóteses que estavam em questão, para que possa compreender as conclusões a que chegaram e que caminhos percorreram para encontrar determinada conclusão.
A Internet é um lugar que permite novas maneiras de interagir, que podem gerar diferentes trocas onde estão presentes valores sociais, morais, econômicos e de relações de poder. Mas não podemos esquecer que a maioria da população não tem acesso à tecnologia de ponta, nem habilidade para fazer uso dessa tecnologia. É preciso pensar em formas de levar a tecnologia até as classes carentes, criar projetos para a escola pública e tentar disseminar o uso da tecnologia entre os professores e estudantes. Então, os projetos ou programas sociais de “inclusão digital”, principalmente governamentais, devem procurar não apenas garantir o conhecimento do recurso tecnológico, mas acima de tudo permitir que a comunidade ou população mais carente tenha acesso a essas tecnologias modernas, só assim podem dizer que estão realizando um trabalho que visa garantir as mesmas oportunidades. Inclusão digital como forma de inclusão social.
Os programas de “inclusão digital” que estão sendo desenvolvidos no País, quer sejam pelo Governo Federal, Estadual ou por ONG, tem se mostrado eficientes no combate ao analfabetismo digital. É preciso em primeiro lugar entender que a população menos favorecida economicamente precisa ser atingida, e percebemos que a escola pode ser esse canal capaz de atingir essa parcela da população e propiciar essa oportunidade de acesso. Mas tecnologia não significa por si só em mais educação, com o crescimento da oferta de cursos a distância no Brasil, vemos que cresce o leque de oportunidades, as enormes distâncias geográficas não são mais obstáculos difíceis de serem superados. Utilizar os recursos tecnológicos nas escolas, procurando meios de levar os alunos a construírem conhecimentos mediados pelo professor é uma forma de leva-los a pensar o processo de aprendizagem, quando ele participa dessa construção ele é sujeito ativo no processo, a busca e envolvimento são aspectos valorizados.
Não podemos pensar que, o simples fato de colocar computadores nas instituições educacionais vai garantir uma mudança qualitativa nas escolas, isso é sim um começo, mas saber como utilizar essas tecnologias é o fator fundamental, por isso os programas de “inclusão digital” precisam ser criados com o objetivo de dar a população não apenas o conhecimento da ferramenta, mas também de garantir que a população possa se beneficiar dos serviços que esse recurso pode lhe dar. Assim acreditamos que as escolas sejam o lugar chave de implantação desses programas, pois tem maior possibilidade de alcançar os já prejudicados “financeiramente” – sem recursos, por ser ainda a escola pública considerada de todos.
Existem muitos programas que definem “inclusão digital” como se fosse apenas ensinar o povo a ligar e desligar o computador, saber digitar um texto ou enviar um e-mail, mas “inclusão digital não se define nisso, é algo muito mais além disso, por exemplo, é propiciar condições igualitárias de acesso a informações a comunidade, é você proporcionar as mesmas possibilidades a um aluno de escola pública de periferia, que um aluno de escola particular tenha, é fazer com que os serviços disponibilizados por instituições governamentais ou privadas na Internet , sejam possíveis de serem realizadas por qualquer cidadão e não apenas por aqueles que possuem um computador conectado a Internet em casa, daí o papel fundamental da escola. Neste aspecto gosto muito do programa GESAC do Governo Federal, ele não dá apenas o acesso, mas cria uma série de serviços que podem ser úteis ao cidadão.
A utilização da Internet provoca mudanças nas estruturas educacionais, nos remete a uma necessidade de ajustes, é preciso repensar o modelo tradicional de avaliação dos alunos, fazer a avaliação da produção realizada pelos alunos com o auxílio dos recursos que a pesquisa através da Internet possibilita a eles, faz com que o professor tenha estado atento às hipóteses que estavam em questão, para que possa compreender as conclusões a que chegaram e que caminhos percorreram para encontrar determinada conclusão.
A Internet é um lugar que permite novas maneiras de interagir, que podem gerar diferentes trocas onde estão presentes valores sociais, morais, econômicos e de relações de poder. Mas não podemos esquecer que a maioria da população não tem acesso à tecnologia de ponta, nem habilidade para fazer uso dessa tecnologia. É preciso pensar em formas de levar a tecnologia até as classes carentes, criar projetos para a escola pública e tentar disseminar o uso da tecnologia entre os professores e estudantes. Então, os projetos ou programas sociais de “inclusão digital”, principalmente governamentais, devem procurar não apenas garantir o conhecimento do recurso tecnológico, mas acima de tudo permitir que a comunidade ou população mais carente tenha acesso a essas tecnologias modernas, só assim podem dizer que estão realizando um trabalho que visa garantir as mesmas oportunidades. Inclusão digital como forma de inclusão social.
Samuel Silva de Castro
Coord. Estadual do ProInfo
MSc. em Educação - Esp. em Informática na Educação
Coord. Estadual do ProInfo
MSc. em Educação - Esp. em Informática na Educação