segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Servidor terá nova senha para contracheque

nformações são da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan)
Todos os servidores públicos estaduais, inclusive comissionados e temporários, têm de mudar, a partir deste mês, sua senha no sistema de informática da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) para conseguir ter acesso às informações do contracheque. A medida foi tomada visando garantir maior segurança aos servidores.

A partir de agora, segundo esclarece a gerente da Folha de Pagamento daquela secretaria, Rosa Augusta Rios Monteiro, o próprio servidor será o responsável pelo gerenciamento de seus dados, como a senha eletrônica. Antes, era o próprio sistema que gerava a senha. 

Aquelas pessoas que perderam ou esqueceram a atual senha devem procurar o próprio órgão, no Departamento de Recursos Humanos, que lhe fornecerá a senha antiga que deve ser alterada imediatamente. 

Para atualizar os dados da senha o servidor deve entrar no site da Segplan (www.segplan.go.gov.br), no link contracheque e seguir os passos indicados: clicar em consulta, informar o CPF e a senha antiga. Em seguida, entrar com a nova senha e confirmar.

Mais informações nos telefones 3201-3116, 3201-5715 e 3201-5738

Curso de inglês gratuito nos EUA para professores da rede pública

Prazo para inscrições vai até o dia 23 de março
O programa de intercâmbio International Leaders in Education (ILEP) selecionará professores de inglês da rede pública estadual para curso de aperfeiçoamento nos Estados Unidos. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 23 de março. Com duração de cinco meses, o programa será realizado entre janeiro e maio de 2013, incluindo estágio em uma escola para que os profissionais selecionados possam praticar seus novos conhecimentos com colegas e alunos nos EUA. 

(Mais informações a respeito do programa, assim como a ficha de inscrição, estão disponíveis nos links localizados abaixo da imagem que ilustra esta matéria)

Poderão participar professores de inglês de ensino médio da rede pública estadual que estiverem em regência de classe, que possuem bacharelado ou licenciatura em inglês e que tenham, no mínimo, cinco anos de experiência comprovada em sala de aula e fluência oral e escrita em inglês. O participante selecionado também deve se comprometer a continuar lecionando após o intercâmbio. 

O International Leaders in Education (ILEP) é uma iniciativa do Departamento de Estado dos EUA. Anualmente é oferecida aos professores de inglês de várias partes do mundo a oportunidade de participarem de aperfeiçoamento com o objetivo de conquistar a excelência na disciplina, exercitar novas práticas de ensino e melhorar ainda mais o planejamento de aula e o uso da tecnologia. 

Além disto, de acordo com informações divulgadas pela Embaixada dos Estados Unidos, este intercâmbio ainda contribui para a melhoria do ensino, transformando os professores que participam do projeto em líderes e multiplicadores que, ao retornarem para seus respectivos países, aplicarão e compartilharão suas experiências e novas habilidades com seus colegas e alunos. 

Benefícios - bolsistas selecionados será oferecida assistência para tirar o visto de intercâmbio, passagens aéreas de ida e volta, custeio das taxas referentes para a participação no programa, hospedagem, seguro-saúde e ajuda de custo para alimentação, além de um laptop para a realização das atividades acadêmicas e auxílio para compra de livros e outros materiais educacionais. Posteriormente, os participantes deste programa ainda poderão apresentar propostas para o Departamento de Estado dos EUA solicitando apoio financeiro para a implementação de projetos educacionais relacionados ao aprendizado adquirido naquele país. 

O candidato deverá preencher o formulário de inscrição totalmente em inglês e enviá-lo para a Secretaria de Educação com o currículo resumido (conforme modelo disponível no link citado anteriormente), carta de recomendação e fotografia colorida recente. O material deve ser encaminhado para a Superintendência de Acompanhamento de Programas Institucionais aos cuidados de Isabella Lima Guimarães. 

Para mais informações, estão disponíveis o telefone 3201-3082 e o email isabella.santana@seduc.go.gov.br 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Espaço virtual reúne grande conteúdo de apoio para aulas

Acesse: www.portaldoprofessor.mec.gov.br
O Portal do Professor do Ministério da Educação não para de inovar e de crescer em volume de conteúdos digitais. Desde 2007, quando entrou no ar, já armazena mais de 16 mil conteúdos digitais, que podem ser utilizados gratuitamente por professores da educação infantil ao ensino superior. Mais de um milhão de visitantes de 190 países acessam mensalmente a página em busca de recursos multimídia ou de sugestões de aulas sobre diferentes temas, postadas pelos próprios professores: 
www.portaldoprofessor.mec.gov.br 

O Portal do Professor ainda indica endereços virtuais de bibliotecas e museus de todo o mundo, revistas pedagógicas e outras páginas com conteúdo educacional de qualidade. Por exemplo, as aulas do professor norte-americano Salman Khan, que virou sucesso na internet com seu método de ensinar utilizando um quadro negro virtual e uso de recursos multimídia. Além de ter acesso às aulas originais, em inglês, os internautas são redirecionados para aulas de química, física, matemática e biologia, traduzidas para o português pela Fundação Lemann. 

O ministro Aloizio Mercadante já anunciou que o Portal do Professor e as aulas de Khan serão inseridas nos tablets a serem entregues a partir do segundo semestre deste ano a professores de ensino médio das escolas públicas. A previsão do ministro é de que até abril todas as aulas já estejam traduzidas para português. “É um professor que desenvolveu formas bastante pedagógicas de exposição”, disse. “São geralmente filmes de 10 minutos e exercícios. Se você não conseguiu fazer, o computador diz que você deve voltar e assistir novamente a aula. É uma aula personalizada, a que o ritmo de cada um pode ir se adequando”, disse Mercadante. 

Portanto, os professores do ensino médio do Brasil vão poder ver as aulas do professor Khan, ver os exercícios e utilizar essas informações da forma mais adequada. E é só um exemplo. 

Sugestões – Há meses em que o Portal do Professor recebe 1.500 propostas de aulas enviadas por professores. Antes de ser publicada, a experiência passa por um processo de validação. Caso precise de informações adicionais, retorna para o professor com sugestões de endereços e conteúdos digitais que podem enriquecer aquela aula. Atualmente, estão publicadas 12 mil aulas, abordando diferentes temáticas para a educação básica e profissionalizante. 

Como as sugestões de aula enviadas pelos professores brasileiros são de livre acesso, outro professor pode reeditá-la, acrescentando ideias e outros recursos. De toda forma, a aula original é mantida no portal. É uma espécie de rede social, em que os professores podem fazer comentários sobre as aulas enviadas. 

A aula mais acessada é a da professora Lívia Raposa Bardy, da Universidade Federal de São Carlos, que trata sobre o corpo humano para os anos iniciais do ensino fundamental. Já recebeu mais de 278 mil acessos. 

As melhores sugestões de aulas são selecionadas e agrupadas em coleções temáticas, criando sequência didática de determinado tema do currículo. Há, atualmente, 726 coleções, da educação infantil ao ensino médio. Um diferencial do Portal do Professor é que a sugestão de aula é uma ferramenta para que professores de escolas públicas e privadas possam compartilhar suas aulas e suas experiências. 

A maioria dos conteúdos digitais refere-se ao currículo da educação básica – são 11.500 no total, incluindo recursos de alta qualidade, como material da coleção da Agência Espacial Brasileira sobre o aquecimento global e pesquisas de universidades do Brasil e de outros países em diferentes áreas do conhecimento. 

O espaço virtual foi criado para dar suporte à formação dos professores à sua prática na escola. No portal, os professores não têm apenas vídeos, mas também recursos em PDF, áudio, simuladores de laboratórios virtuais de química e física. Eles ainda alimentam o portal, enviando sugestões de blogs das suas próprias escolas e vídeos educativos postados pelos alunos no portal Youtube. Depois do Brasil, Portugal e Estados Unidos são os países que mais acessam o Portal do Professor. 

Fonte: Portal do Ministério da Educação (www.mec.gov.br)

Seduc intensifica participação no Facebook

Objetivo é interagir com internautas e divulgar informações sobre a Educação em Goiás
Ao estrear sua página na rede social Facebook, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem agora mais um canal de comunicação com a comunidade escolar e a sociedade em geral. Basta copiar e colar o endereço a seguir no seu navegador: http://on.fb.me/xsa7kI Ou então, entre no Facebook e, no campo de busca, procure pela página intitulada "Secretaria da Educação do Estado de Goiás". 

O secretário Thiago Peixoto também está presente no Facebook para interação com internautas. Ele mantém uma página pessoal onde responde questionamentos e publica informações relacionadas ao seu trabalho à frente da Secretaria da Educação.

A Secretaria de Estado da Educação já possuía um perfil no Twitter (www.twitter.com/seducgo), além de um canal no Youtube (www.youtube.com/seducgo). Por lá, além de assistirem aos vídeos institucionais, os internautas podem deixar comentários. Há ainda a opção de se cadastrar para receber notificações quando novos vídeos forem postados.

Política de uso da internet - A internet é uma ferramenta fundamental na democracia. Dessa forma, sempre respeitando as leis brasileiras, a Seduc defende o uso das redes sociais como ambiente ideal para se aproximar cada dia mais do cidadão-internauta e buscar o diálogo respeitoso com todos. Por isso a necessidade de se ignorar, se preciso for, colocações ofensivas, expressões de baixo calão, comentários agressivos, ou qualquer outro tipo de iniciativa que esteja em desacordo com as leis brasileiras.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Curso formação continuada de professores de matemática

Materiais Virtuais Interativos e Aplicativos para o ensino de Matemática” continua com inscrições abertas. Eu gostaria poder contar com a sua ajuda na divulgação do mesmo.
 O endereço atual  para acesso ao curso é:  http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/curso/
O curso é totalmente à distância e gratuito.  Fornece certificado registrado na secretaria acadêmica da UNIJUÍ,  é destinado a professores de matemática da rede pública, multiplicadores do NTE que atuam com professores de matemática, acadêmicos dos cursos de Informática e de Licenciatura de Matemática.   Possui fluxo contínuo de entrada e dois momentos de finalização por ano 20 de junho e 20 de novembro de cada ano, para fins de certificação. 
 Para quem que  dar continuidade e não está conseguindo acessar enviar mensagem para tmichel@gmail.com  explicitando situação. Enviaremos  as informações para continuidade. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Brasil Profissionalizado deve formar 820 docentes em 2012

Matéria publicada no Portal do Ministério da Educação
Tão essencial quanto a compra de equipamentos e a construção de laboratórios ou escolas, a formação de docentes e gestores das redes estaduais de ensino técnico é um dos objetivos do programa Brasil Profissionalizado, que faz parte das ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). A expectativa para 2012 é de oferecer 820 vagas em cursos de mestrado ou especialização, em institutos e universidades federais. 

De acordo com Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, a previsão para este ano é de que o investimento com a abertura das vagas em cursos chegue a R$ 30 milhões com as novas parcerias que são negociadas. "Além da estrutura física e de laboratórios, o material humano é, sem dúvida, importante no processo de formação dos alunos", justifica. 

Atualmente, cerca de 230 professores e diretores de escolas técnicas estaduais se encontram em cursos ofertados no âmbito do programa. Mais de R$ 4,4 milhões já são investidos na formação destes profissionais e na abertura de novas turmas. Inicialmente, em 2011, os cursos foram pensados para qualificar os gestores das escolas financiadas pelo Brasil Profissionalizado. 

O programa, que objetiva fortalecer e ampliar as redes estaduais de ensino técnico, desde 2008 já conveniou, em 23 estados e no Distrito Federal, recursos da ordem de R$ 2,047 bilhões para a construção, reforma e ampliação de escolas técnicas estaduais, além da aquisição de laboratórios, compra de material pedagógico e formação de docentes. 

Secretaria da Educação reorienta trabalho da rede de apoio à inclusão

Modulação nas escolas de tempo integral será diferenciada
A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Gerência de Ensino Especial, estabelece novas diretrizes para a modulação dos profissionais de apoio à inclusão nas escolas da rede pública estadual. Além das mudanças promovidas no ano passado, a partir de agora, os professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas de tempo integral serão modulados com carga horária de 20 horas para trabalharem de 12h35 a 15h, no turno de ampliação de aprendizagem. Eles atenderão de 8 a 15 estudantes com necessidades especiais. 

Este mesmo profissional, de acordo com as novas orientações da secretaria, poderá ampliar sua carga horária para 40 horas no turno regular mais 10 horas nas salas de AEE. Assim, ele atua também como Profissional de Apoio à Inclusão nas escolas de tempo integral. Nas escolas regulares, poderá cumprir 30 horas de trabalho se atender de 8 a 15 alunos ou 40 horas se o atendimento alcançar de 16 a 29 estudantes. Em escolas de três turnos, a carga horária poderá se estender a 60 horas para atendimento a mais de 30 estudantes. 

Outras regras – O Profissional de Apoio à Inclusão, que apesar da nomenclatura é um docente como os demais professores, atua na sala de aula subsidiando o professor regente nas atividades com toda a turma que tiver a presença de estudantes com déficit intelectual comprovado por laudo médico. Ele será modulado mediante a existência de até seis estudantes com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento numa mesma sala ou em salas diferentes num mesmo turno. Quando os alunos estiverem em salas separadas, o trabalho desse profissional deverá ser itinerante. 

A itinerância, entretanto, ocorrerá quando os estudantes não apresentarem dificuldades que impliquem em acompanhamento e assistência sistemáticos e individualizados. O trabalho itinerante tem como finalidade contribuir para uma maior autonomia dos estudantes e a sua integração nas turmas. A carga horária desses profissionais de apoio será de 30 horas na primeira fase do Ensino Fundamental e de 40 horas na segunda fase e nas escolas com 6º horário em três dias na semana. 

Nas escolas de tempo integral, o Profissional de Apoio à Inclusão deverá ser modulado com 30 horas semanais no turno regular. Ele pode, porém, ampliar sua carga horária para 40 horas mais 10 horas, caso haja estudante que realmente necessite de acompanhamento sistematizado e mais individualizado no turno das aulas regulares e também nas atividades pedagógicas complementares e de integração social. Esses casos devem ser comprovados com laudo médico e atestados pelo subsecretário regional de Educação, analisados e autorizados pela Gerência de Ensino Especial.

Já os Intérpretes de Libras passaram a ser modulados em unidades que funcionarão como referência no ensino e aprendizagem de alunos surdos. Quando fizeram a matrícula este ano, os estudantes indicaram em que espaços de referência preferiam ser atendidos. 

O processo de inclusão de alunos com deficiências na rede estadual é contínuo e vem sendo aprimorado ano a ano, visando sempre o melhor aprendizado desses alunos e a ampliação das oportunidades de integração deles à comunidade escolar.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Secretaria da Educação promove curso para enfrentamento ao bullying

Subsecretarias Regionais devem confirmar inscrições de hoje, 8 , ao dia 20 fevereiro
A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Gerência de Programas Transversais, recebe de hoje (8) ao próximo dia 20 as inscrições de professores, gestores, coordenadores e técnicos, pais e alunos das escolas da rede estadual para o curso à distância de “Prevenção e Enfrentamento ao Bullying. Os interessados devem articular com a escola a participação que será confirmada pelas subsecretarias regionais junto à Gerência de Programas Transversais pelo telefone 62 3201-3161 ou pelo e-mail gept@seduc.go.gov.br. 

O curso, que será realizado nos meses de março e abril, é semipresencial e tem duração de 40 horas/aula, sendo 30 horas à distância e 10 horas presenciais destinadas ao reconhecimento e manuseio da plataforma e-Proinfo e à apresentação do Projeto/Plano de Ação a ser feito coletivamente por todos os participantes de cada escola. O objetivo é preparar a comunidade escolar para prevenir a prática da violência, promover a cidadania e contribuir para a construção de uma cultura de paz na escola. 

Os participantes deverão ter acesso à internet, dominar conhecimentos básicos em informática, ter interesse e comprometimento em combater o bullying. Ao manifestar o interesse em participar do curso, os candidatos devem verificar se já foram inscritos no programa em 2011, pois a Gerência de Programas Transversais possui um banco de dados com mais de 2 mil inscritos no programa. Cada subsecretaria deve confirmar o número de candidatos que irão participar do curso nestes dois meses. Para obter mais informações sobre o curso, as escolas podem procurar Maria Lúcia e Velma Suzana, na Gerência de Programas Transversais, no horário comercial. 

Goiás abre inscrições no Pronatec para alunos do Ensino Médio

Prazo para estudantes da rede pública se inscreverem termina dia 10 de fevereiro
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) recebe, até o próximo dia 10 de fevereiro, inscrições de alunos matriculados no 2º e 3º ano do Ensino Médio da rede pública estadual interessados em ingressar no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal. 

(Veja no link abaixo da imagem que ilustra esta matéria a Resolução 66/2011 do FNDE com informações sobre o programa e também a lista dos cursos disponíveis, carga horária, quantidade de vagas e unidades de ensino)

Os estudantes poderão participar de cursos em diferentes áreas, no contraturno das aulas regulares. O Pronatec, além de complementar a formação acadêmica, prepara os alunos das escolas públicas para o mercado de trabalho. 

O programa tem se viabilizado em Goiás em função de parceria firmada entre a Secretaria Estadual de Educação, SENAC, SENAI, SESI, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFG) e IF Goiano. 

No total, serão atendidos estudantes de 22 municípios goianos que abrigam unidades do IFG, IF Goiano e do sistema “S”. Os alunos serão qualificados em áreas como a de Técnico em Enfermagem, Mecânica, Turismo, Informática, Controle Ambiental e Agricultura, entre outras. 

Procedimentos 

Os alunos do Ensino Médio deverão procurar a secretaria de sua escola para fazer a inscrição no Pronatec e escolher o curso técnico que mais lhe agrada. A unidade escolar deverá entrar em contato com o supervisor de demanda do programa em cada uma das Subsecretarias Regionais de Educação e enviar as inscrições. Cabe à subsecretaria fazer a pré-matrícula e lançar os dados no sistema do Ministério da Educação (MEC). Em caso de um número de inscrições superior ao número de vagas oferecidas para os cursos disponíveis em cada município, deverá ser realizado um sorteio.

Os alunos sorteados serão convocados em primeira chamada em lista que será divulgada na própria subsecretaria e nas escolas a partir do dia 13 de fevereiro. O estudante terá até o dia 17 do mesmo mês para confirmar matrícula. Caso haja desistência, uma nova chamada será feita. Esta nova lista será publicada a partir do dia 20 de fevereiro e, neste caso, as matrículas deverão ser confirmadas até o dia 2 de março. Os documentos necessários para inscrição e matrícula dos alunos nas escolas são: CPF, certidão de nascimento e/ou carteira de identidade, comprovante de endereço e CPF da mãe. 

Uma das novidades do Pronatec para os estudantes é uma bolsa de estudos. Eles receberão mensalmente, em espécie, o valor correspondente ao transporte e à alimentação. O recurso é repassado diretamente da escola profissionalizante para os alunos por meio de verba federal. Os cursos profissionalizantes terão duração de dois anos. 

Mais informações: 3201-3239, 3201-3225, 3201-3220 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"iPad em sala de aula é como dar um videogame", diz educador

Para o professor da Universidade da Inglaterra, Sugata Mitra, que participa da EducaParty, dentro da Campus Party Brasil 2012, a educação precisa sofrer uma drástica mudança estrutural e ideológica de paradigma. Na contramão de outros educadores, Mitra criticou em entrevista exclusiva ao Terra a prática cada vez mais comum em escolas e universidades, ao redor do mundo, de presentear os alunos com dispositivos tecnológicos com o objetivo de introduzir a tecnologia na educação. "Dar iPads, por exemplo, é fornecer ao aluno uma nova maneira de jogar videogames".
Segundo Sugata, os professores precisam introduzir a tecnologia dentro do processo educacional e usar os recursos como agregadores de conhecimento - e não substituidores de seres humanos. E, para isso, eles têm de olhar menos para os livros didáticos para entender o processo educacional. "A educação precisa acontecer de baixo para cima, e os professores têm que aprender com os alunos", afirmou o pensador.

Na opinião dele, um futuro melhor é feito por meio das dúvidas e das perguntas que fazem pensar - e não do simples ato de respondê-las. Por isso, o papel que o professor tem hoje é secundário. "Um professor, atualmente, responde perguntas dos alunos. Ele é o Google. Isso não está certo. O professor precisa ser mais do que o Google. Ele precisa ser a pessoa que também faz perguntas, que instiga a imaginação de um jeito provocativo", afirmou.

Convidado especial da Fundação Telefônica

Vivo, Sugata, que se assumiu ex-hacker, é o criador do projeto Hole in the Wall, aplicado em uma favela de Nova Délhi, na Índia, onde ele mesmo nasceu. Computadores eram colocados em uma sala e buracos na parede eram feitos. Educadores observaram, através dos buracos, as crianças tendo o primeiro contato com a web e concluíram que o aprendizado era autômato.
"Quando elas tinham dúvidas, elas perguntavam ao Google, entendiam a resposta e a memorizavam. Isso não é interessante?", provocou Sugata ao relacionar esta ação "digital" ao papel do professor contemporâneo. E é justamente neste ponto que a teoria encontra a prática de acordo com os resultados do estudo que ele propôs.

A primeira visita de Sugata Mitra à Campus Party

Sugata Mitra participa pela primeira vez do evento em 2012, mas já esteve no Brasil outras vezes. "Estou ansioso porque eu sei que é um encontro de tecnologia enorme e com muitas pessoas dispostas a falar sobre coisas novas", disse o professor

Além de participar do EducaParty, ele também fará um encontro com um grupo de crianças do Parque Santo Antônio, em São Paulo, no qual discutirá o papel fundamental nelas na necessária revolução da educação.

Campus Party 2012

A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.


Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local , a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio, John Klensin, pesquisador do MIT, e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/campus-party/2012/noticias/0%2c%2cOI5597730-EI19138%2c00-iPad+em+sala+de+aula+e+como+dar+um+videogame+diz+educador.html




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ministério distribuirá tablets para professores do ensino médio

O Ministério da Educação vai investir cerca de R$ 150 milhões neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os equipamentos serão doados às escolas e entregues no segundo semestre.
O objetivo do projeto Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, anunciado pelo ministro Mercadante nesta quinta-feira, 2, é oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas para o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
Para o ministro, o mundo evolui em direção a uma sociedade do conhecimento e a escola tem que acompanhar esse processo. “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa formar, preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação”, disse. Segundo o ministro, esse é um processo e o governo federal quer acelerar, sem atropelos. “É evidente que a tecnologia não é um objetivo em si, nada substitui a relação professor-aluno.”
A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto maiores forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo. “Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor.”
O projeto compreende o computador interativo - equipamento desenvolvido pelo MEC, que reúne projeção, computador, microfone, DVD, lousa e acesso à internet, e o tablet. Os computadores interativos já foram distribuídos para as escolas do ensino médio e no segundo semestre chegam os tablets. Esses tablets serão nos modelos de 7 ou 10 polegadas, bateria com duração de 6 horas, colorido, peso abaixo de 700 gramas, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo, conteúdos pré-instalados, entre outras características.
Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo (equipamento com computador e projetor, ofertado pelo MEC aos estados e municípios), permitirão ao professor trabalhar os conteúdos disponíveis em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.
Além de enviar equipamentos, o MEC oferece cursos de formação aos professores. Segundo Mercadante, mais de 300 mil professores já fizeram o curso do ProInfo, e agora os 600 mil que lecionam no ensino médio terão à disposição um curso de 360 horas para trabalhar com as novas mídias. A qualificação será feita pela rede de formadores do ProInfo, que já trabalha com especialistas de universidades públicas.
Fundamental - Pelo cronograma do projeto Educação Digital, assim que for concluída a entrega de tablets para as escolas do ensino médio, terá início a distribuição para os estabelecimentos do ensino fundamental que oferecem os anos finais e a seguir para os anos iniciais. Foram pré-requisitos para definir por onde começar a distribuição de tablets: ser escola urbana de ensino médio, ter internet banda larga, laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e rede sem fio (wi-fi).

Conforme o ministro da Educação, com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas vão poder combinar esses instrumentos com as demais mídias. Ele citou o Portal do Professor, que é um dos espaços mais consultados pela categoria e que ainda pode e deve ser ampliado. Hoje, disse, estão disponíveis no portal 15 mil aulas criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Mercadante anunciou que vai lançar editais e constituir um comitê nacional para selecionar e recomendar as melhores aulas que estarão disponíveis para todos os professores.
Ionice Lorenzoni

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

50 anos da LDB

Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo
A principal lei do Brasil para a educação completou meio século no momento em que o país discute as metas da área para a próxima década por meio do Plano Nacional de Educação (PNE). Foi justamente ela - a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) - que instituiu a criação do plano, em sua última versão. 

O ensino supletivo, a obrigatoriedade da matrícula e o atendimento gratuito em creches e pré-escolas, entre outros direitos que hoje fazem parte da vida dos brasileiros, foram garantidos pela LDB, em diversos momentos da história do Brasil. 

Há três grandes versões da LDB, sem contar as grandes reformas pelas quais ela passou no decorrer dos anos: 1961, 1971 e 1996 - a mais atual, que está em vigor. 

A primeira LDB foi sancionada em 20 de dezembro de 1961, durante o governo João Goulart. A questão, até hoje polêmica, do ensino religioso facultativo no sistema público foi um dos maiores embates. Foram necessários 13 anos de debate para que a primeira revolução educacional do Brasil acontecesse. 

Apesar do avanço, a lei de 1961 foi considerada uma "meia vitória" - expressão usada na época pelo educador Anísio Teixeira, uma das personalidades mais importantes da história da educação no Brasil.

Em 1971, quando a segunda versão da LDB foi aprovada, o Brasil vivia um dos momentos mais críticos de sua história: a ditadura militar, em pleno governo Médici. 

É dessa lei artigos como a instituição da educação moral e cívica no currículo. Ela também valorizava a educação profissional e instituía o ensino obrigatório dos 7 aos 14 anos. Outro ganho, segundo educadores, foi a criação dos supletivos. 

Com a redemocratização do Brasil e a Constituição de 1988, veio a necessidade de se garantir novos direitos educacionais. A discussão começou com duas propostas da lei e se arrastou por anos. Só na Câmara dos Deputados, onde foram sugeridas 1.300 emendas, o projeto tramitou por cinco anos. 

Em 20 de dezembro de 1996, exatos 35 anos após a primeira LDB, ela foi sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. O relator foi o senador Darcy Ribeiro - a lei ficou conhecida como "Lei Darcy Ribeiro de Educação Nacional". 

Foi essa LDB que debateu a autonomia universitária, discutiu a educação à distância, enxergou a educação infantil como etapa da educação básica e detalhou como o dinheiro para a área deve ser gasto. 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,os-50-anos-da-maior-lei-brasileira-para-a-educacao,825985,0.htm